Ontem estava vendo Private Pratice, na Sony e chorei copiosamente ao acompanhar a história de uma casal que tinha que decidir se submetia seu filho prematuro, nascido de 25 semanas a ínumeras cirurgias que levariam sofrimento ao bebê para tentar fazer ele sobreviver ou simplesmente deixavam ele morrer.
Até aí tudo bem, eu nunca perdi um filho, mas imagino como é a dor, pois minha mãe perdeu dois, e mesmo depois de quase 30 anos sente até hoje.
Mas a questão é que em determinado momento a mãe que até então não tinha abraçado seu filho, pede para abraçá-lo para demonstrar seu amor, mas esse ato mataria a criança, pois a tiraria da incubadora.
A verdade é que escrevendo este post eu não consigo explicar direito o porque fiquei tão sensibilizada com a cena, mas a maternidade tem desses mistérios.
Mas é que me lembro bem a primeira vez que peguei o Samuca nos braços.
Acho que me tornei mãe naquele momento.
E independente de ter ou não perdido um filho, me indentifiquei e reconheci que para uma mãe não deve haver dor maior que essa.
Na verdade acho que senti também que meu filho está crescendo rápido demais e que eu não o abraçei o suficiente.
E isso dói.
Um comentário:
Eu adoro Private Practive e frequentemente me pego chorando em algum episódio também, e, principalmente, quando o assunto envolve a maternidade.
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