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terça-feira, 8 de junho de 2010

Quanto vale um abraço?


Ontem estava vendo Private Pratice, na Sony e chorei copiosamente ao acompanhar a história de uma casal que tinha que decidir se submetia seu filho prematuro, nascido de 25 semanas a ínumeras cirurgias que levariam sofrimento ao bebê para tentar fazer ele sobreviver ou simplesmente deixavam ele morrer.

Até aí tudo bem, eu nunca perdi um filho, mas imagino como é a dor, pois minha mãe perdeu dois, e mesmo depois de quase 30 anos sente até hoje.

Mas a questão é que em determinado momento a mãe que até então não tinha abraçado seu filho, pede para abraçá-lo para demonstrar seu amor, mas esse ato mataria a criança, pois a tiraria da incubadora.


A verdade é que escrevendo este post eu não consigo explicar direito o porque fiquei tão sensibilizada com a cena, mas a maternidade tem desses mistérios.

Mas é que me lembro bem a primeira vez que peguei o Samuca nos braços.

Acho que me tornei mãe naquele momento.

E independente de ter ou não perdido um filho, me indentifiquei e reconheci que para uma mãe não deve haver dor maior que essa.
Na verdade acho que senti também que meu filho está crescendo rápido demais e que eu não o abraçei o suficiente.
E isso dói.

Um comentário:

disse...

Eu adoro Private Practive e frequentemente me pego chorando em algum episódio também, e, principalmente, quando o assunto envolve a maternidade.